terça-feira, 2 de agosto de 2011

a primeira que passa.

Apresento-me: Cinthia Andressa de Lima, nascida dessa terra, criada no meio do mato, bicho arredio que jovem veio para "cidade grande", e que aqui, um dia, sentiu-se em casa. Uma quase falida universitária, mãe, que sou de sentimentos possessos, de qualidades modestas, de vontades enormes, de muitos livros na estante, de pouco viajar, de tanto querer, de quase nada saber. Sob a sombra de grandes escritores me vi desejando loucamente ser como eles, sem a pretensão de ser imortal, apenas a necessidade etérea de fazer o que eles faziam/fazem: escrever. Foi assim que desde sempre rabisco por ai, de cadernos a blogs sem futuro, de paredes a pedaços de papéis ilegíveis. Não me considero poeta, não me considero consistente, mas, considero-me uma boa leitora, uma possível aprendiz. Não me indico como leitura para ninguém, mas quem escreve quer ser lido, e se queres ler, puxa a cadeira, está aí: minhas divagações, meus devaneios, e a verdade é que no fundo não passa disso: lamentações, lamúrias. Minha construção é feia e desnecessária, pois sou eu em cada uma dessas palavras e de cada uma que escrevi em toda minha vida. Então, desconsidere a falta de pretensão e o animo abalado, talvez seja o caos momentâneo, talvez a hora tardia, o frio em pleno Agosto. Enfim, sinta-se a vontade para fazer o que quiser e releve a falta de refinamento.

Comecemos, pois.

2 comentários:

  1. ...olha aqui sr. poeta, ainda que tudo ou nada escreva, dessa ou daquela forma e hora, sinto-me, com o direito de uma mera passante curiosa, ler ou não, reler e expor-me onde quer que seja, pois sou também vivente desta época. Ah, mas reter-me frente a palavras de pessoa que considero e mais que isso, pessoa que admiro, já é outra coisa! Então, vim te conferir, e acho que também, manter tal opinião!! Saudações da Véia.

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  2. gostei disso que disse, onde tudo e nada, poesia e manada de elefante forçosamente nos levam a lugar algum. algures, assim é a vida, a gente nada nada e no fim, nada q alcançar. sorria.

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